Os teóricos que norteiam a Neuropsicopedagogia são: Luria, Wallon, Vygotsky, Piaget, Rita Russo, entre outros. Esta ciência se preocupa com os processos cognitivos da aprendizagem. Após a avaliação neuropsicopedagógica nas seguintes áreas: atenção e função executiva; linguagem; compreensão leitora; memória de aprendizagem; motivação intrínseca e extrínseca; estratégias de aprendizagem; desenvolvimento neuromotor; habilidade matemática e habilidades sociais, de acordo com a faixa etária do atendente, o neuropsicopedagogo irá desenvolver o plano de ação individual, caso seja necessário.
A neuropsicopedagogia procura reunir e integrar os estudos do desenvolvimento, das estruturas, das funções e das disfunções do cérebro, ao mesmo tempo em que estuda os processos psicocognitivos responsáveis pela aprendizagem e os processos neuropsicopedagógicos responsáveis pelo ensino.
O cérebro debaixo de condições desenvolvimentais normais é um órgão plástico, e é nessas condições que o processo de aprendizagem acontece. Se, surge um problema ou uma dificuldade, por lesão ou por outra razão, não quer dizer que o sistema funcional esteja bloqueado. Pelo contrário, o que esta concepção sugere que se existe alguma dificuldade, podemos mudar a natureza da tarefa (condições externas), ou então mudar a composição do sistema funcional (ativação das funções cognitivas e operações mentais), mudando a localização onde a informação é processada (condições internas/cérebro), alterando consequentemente, a modalidade de input ou de output, modificando o conteúdo de verbal para não verbal ou promovendo as funções cognitivas de processamento de informação (input, elaboração e output), etc., adequando-a ao estilo e ao perfil de aprendizagem do indivíduo em consideração.
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